Aelita. Desde sua concepção ao objeto finalizado.

CONCEITO

O objetivo inicial era produzir um mobiliário versátil em concreto que pudesse ser utilizado como fradinho, balizador, banco e até uma mesinha de apoio, complementando assim os espaços urbanos. Estéticamente se tentou fugir da monotonia já que eventualmente ele poderia ser utilizado em repetição, para isso se buscou uma assimetria de faces que possibilitam que ao rotacionar o objeto ele pareça mudar de forma, ainda que mantendo uma ordem através da superficie superior sextavada.

O nome do mobiliário é Aelita, referência ao filme soviético do período construtivista, parte da inspiração de seu desenho.

DESENHO

A geometria do objeto partiu inicialmente de um parelepípedo sextado e depois se foi brincando com os vertices até se chegar em uma forma interessante, sempre trabalhando em software 3d.

PROTIPAGEM

Com o desenho definido se partiu para a prototipagem, começando pela planificação das faces em software 2d. Para o material se optou pelo MDF cortado a laser, simples e preciso, utilizando o arquivo em 2d da planificação, depois é feita a colagem do quebra-cabeça.  O prótipo é feito para se analisar as proporções, por melhor que seja a simulação de visualização no computador essa etapa é imprescindivel para não se ter surpresas.

 

 

FÔRMA

A De Lazzari Mobiliário Urbano utiliza fôrmas de fibra de vidro, que dão excelente acabamento nas peças e podem ser utilizadas inúmeras vezes. O processo de produção da fôrma parte da aplicação de fibra de vidro sobre um objeto base, no caso, o protótipo em MDF. A fôrma foi dividida em 3 partes, todas as juntas foram feitas seguindo as arestas do objeto, assim quando for realizada a desformagem não aparecem linhas indesejáveis no concreto. Todas as partes da fôrma são côncavas em relação ao objeto, facilitando a desformagem sem danificar a fôrma.

AELITA DESFORMADO E ACABADO

Além da fôrma, o método de concretagem e o traço contribuem muito para o acabamento final da peça.

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bruno de lazzariComentário